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Dia do Samba - 02/12/2025, 06:45 - Artur Soares

Formada só por mulheres, Sambaiana celebra o samba com novo álbum

Lançamento está planejado para sexta-feira (5)

Grupo Sambaiana
Grupo Sambaiana |  Foto: Caio Lírio / Divulgação

“Não deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar”. É fato que as palavras recitadas por Alcione se tornaram um mantra para todos os brasileiros. Essa capacidade de unir diferentes públicos é apenas um dos poderes do samba, gênero musical que é celebrado nacionalmente nesta terça (2). Comemorando o Dia Nacional do Samba, o grupo Sambaiana preparou um lançamento especial para essa primeira semana de dezembro.

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Com previsão de lançamento para sexta-feira (5), o novo projeto promete explorar todas as facetas que existem nesse grande “guarda chuva” que é o gênero do samba. “A gente está preparando um super álbum. São onze faixas e a gente tem participação de várias artistas que a gente admira muito”, contou Marília Sodré, uma das fundadoras do grupo, em entrevista ao MASSA!.

Formada por Ju Moraes, Grace Profeta, Lalá Evangelista, Marcinha BB, Marília Sodré, Rayra Mayara e Lorena Martins, a Sambaiana se destaca por ser um grupo de sambistas composto apenas por mulheres.

Tendo herdado a relação com o samba de sua mãe, Marília conta que o dia 2 de dezembro carrega um simbolismo mais que especial. A data foi escolhida em homenagem à primeira visita do sambista Ary Barroso a Salvador. “O Dia do Samba é uma afirmação, todos os anos a gente reafirma nossa raiz afro brasileira, a comunicação dos ritmos afro brasileiros dentro do samba”.

Imagem ilustrativa da imagem Formada só por mulheres, Sambaiana celebra o samba com novo álbum
Foto: Caio Lírio / Divulgação

O poder de um grupo de mulheres

Marília destaca que a escolha de cada membro foi um processo recheado de admiração. “Eu fui escolhendo as meninas que eu admirava. Todas foram escolhidas com meu maior afeto e minha maior admiração”, afirmou.

Em um cenário ainda dominado por homens, um grupo exclusivamente feminino é capaz de passar uma mensagem poderosa. “Quando a gente se une em um grupo de mulheres, a gente consegue levantar as coisas que temos a dizer, a gente consegue ser ouvida”, disse Rayra Mayara, uma das cantoras do grupo.

Sendo a única da banda que não é nascida na Bahia, Rayra traz influências vindas de Sergipe. Para ela, fazer parte do projeto vem sendo indescritível. “Eu já vinha de uma trajetória de grupos de mulheres em Aracaju e depois entrei em um coletivo de mulheres. Quando eu adentro a Sambaiana, aí é a cereja do bolo, porque isso só se consolidou”, garantiu.

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